Fibromialgia afeta mais de 3% da população no país; 90% são mulheres
Fibromialgia afeta mais de 3% da população no país; 90% são mulheres
Dores crônicas no corpo, distúrbios de sono e fadiga, podem ser sintomas de Fibromialgia, doença que atinge, em média, de 3% a 6% da população brasileira. Do total de diagnósticos, 90% são em pessoas do sexo feminino, na faixa dos 30 a 50 anos, revelam os dados da Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED).

“Ainda não existe uma explicação concreta dos motivos para a maior incidência de Fibromialgia ser em mulheres. Mesmo com a variação na faixa etária, que aponta para mulheres com idade antes e depois da menopausa, acredita-se que o diagnóstico esteja relacionado às questões hormonais e também fatores genéticos”, ressalta a especialista em Acupuntura e Clínica da Dor, na Clínica de Terapia da Dor (CTD), Dra Dra Juliana Badaró (CREMEB 6032 / RQE 11518).

A síndrome de Fibromialgia ainda é pouco conhecida pela população de forma geral. Além das dores físicas, principal sintoma, apresenta também sintomas psicológicos que podem gerar grande impacto na qualidade de vida do paciente, como crises de ansiedade e depressão, além de perda de memória e alterações intestinais.

O diagnóstico é feito através de consulta clínica, em atendimento individualizado, onde são considerados o histórico clínico, os sintomas apresentados pelo paciente, bem como a associação com outras patologias, que podem modificar por completo o tratamento adotado.

Apesar de não existirem exames laboratoriais para o diagnóstico, Dra Juliana Badaró destaca que a Termografia infravermelha, exame realizado com auxílio de instrumento de análise não invasivo e não radioativo, que demonstra os diferentes níveis de temperatura na pele, tem sido uma importante ferramenta para entender as reações do corpo em um paciente com Fibromialgia.

“Temos que reforçar sempre a importância de ampliar o conhecimento sobre a condição clínica, sobretudo no caso da Fibromialgia que ainda é pouco falada. Nos últimos anos percebemos um aumento no número de diagnósticos, o que se deve muito ao empenho da mídia, abordando o tema em diferentes contextos, bem como a aceitação da condição por parte dos pacientes e a adoção de novos protocolos para diagnóstico e tratamento”.

Tratamento multimodal: Clínica de Terapia da Dor (CTD)

Para o tratamento da Fibromialgia, a especialista em Clínica da Dor (RQE 12976) destaca que existem dois protocolos a serem seguidos. O primeiro deles é o farmacológico, com o uso de anticonvulsivante, analgésicos e o canabidiol, que são adotados de acordo com a escala de dor do paciente, que vão proporcionar alívio da dor intensa.

Já o protocolo não farmacológico, visa combater o surgimento de novas crises, bem como minimizar a intensidade da dor quando elas acontecerem. Neste caso os destaques são a atividade física, que aumenta progressivamente à medida do alívio da dor, hipnose, dieta para retirada de alimentos inflamatórios e terapia comportamental.

“Uma vez diagnosticada, a condição clínica acompanhará a paciente para o resto de sua vida, mas isso não significa que toda dor que a pessoa sentir será por conta da Fibromialgia. Qualquer alteração na rotina da paciente, que lhe provoque dor física ou emocional, pode desencadear em uma crise. Nestes momentos o tratamento não farmacológico é essencial, pois permite que a paciente conheça melhor o seu corpo e sua mente, sabendo identificar os sintomas.”

Quanto ao acompanhamento médico, o tratamento na Clínica de Terapia da Dor (CTD) facilita a interlocução entre os diferentes profissionais envolvidos: especialistas da dor, nutricionistas, reumatologistas, educadores físicos e fisioterapeutas, além de psicólogos e psiquiatras.

Para a Dra Juliana Badaró, outro fator importante no tratamento é a inclusão da família em todo o processo, desde as consultas aos protocolos de tratamento.

“Estamos falando de busca de qualidade de vida para um paciente que sofre com dores crônicas. Além disso, por vezes, ainda tem que lidar com o olhar desacreditado de quem está próximo. ‘Mas que dor é essa, se ela nem se machucou? Será que está doendo de verdade?’. São frases que o paciente escuta com frequência, muitas vezes por falta de conhecimento da família”.

Sobre a Clínica da Dor

Com duas unidades da capital baiana, uma na Rua Macapá, em Ondina, e outra na Avenida Tancredo Neves, a Clínica de Terapia da Dor (CTD) é um espaço voltado para a terapia, prevenção e tratamento da dor que compromete a qualidade de vida humana. Para atender os pacientes de forma individualizada e humanizada, a Clínica conta com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais capacitados, tratamentos modernos e seguros para o alívio da dor.




Fonte: Portal iBahia
Central de Atendimento 71 3032-0050
WhatsApp (71) 98802-3785